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Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil
Mineiro por orgulho, nasceu em Contagem aos dezoito dias do mês de agosto do ano de 1989 às 21:00hs pelo horário de Brasília. Hoje, Jornalista formado pelo Centro Universitário Una de Belo Horizonte e Professor da rede estadual e particular de ensino. É neste espaço que irei publicar conhecimentos. Tornando este site como uma escola on-line. SEJA BEM VINDO!!!

sexta-feira, 30 de julho de 2010

MST: Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra ( MATÉRIA AINDA NÃO TERMINADA )


É uma pena o que os nossos políticos fazem com os sem terras . No ano de 2009 realizei uma pesquisa com um grupo na faculdade para conhecer um pouco mais sobre a história deste movimento no Brasil, que se completa 26 anos.

Hoje, segundo o site oficial do MST (http://www.mst.org.br/), o movimento está organizado em 24 estados no Brasil. São cerca de 350 mil famílias organizadas em assentamentos em todo o país. Desde sua fundação, o MST se organiza em torno de três objetivos principais: Luta pela terra; Luta por reforma agrária; Luta por uma sociedade mais justa e fraterna.
Esses objetivos são manifestos nos documentos que orientam a ação política deste grupo. Nos acampamentos as famílias fazem assembleias e organizam-se em núcleos que discutem a produção, a escola, as necessidades básicas de cada área. Organizam- se por setores para encaminhar tarefas especificas: Setores de Produção, Saúde, Gênero, Comunicação, Educação, Juventude, Finanças, Direitos Humanos, entre outros, são organizados desde a esfera local até a esfera nacional, de acordo com a necessidade e a demanda de cada acampamento. Nas assembleias, todos têm direito ao voto: adultos, jovens, homens, e mulheres. O maior espaço de decisões do MST é o congresso que ocorre a cada 05 anos. É no congresso que são definidas as linhas políticas do Movimento. Além do congresso, a cada dois anos o MST realiza seu encontro nacional, onde são avaliadas e atualizadas as definições deliberadas no congresso.
Visitamos o assentamento Camilo Torres ou conhecida também por "Rocinha", localizada no bairro Petrópolis na região do Barreiro na Grande Beagá. Um terreno da prefeitura que atualmente é ocupado pelos sem terras, são eles próprios que organizam o local, como na questão de moradia, além de decidirem que irá ocupar o espaço. Atualmente neste local vivem cerca 142 famílias que residem numa região de 11 metros quadrados.
O local é refúgio para os "sem teto", para uma família ocupar um pedaço de terra, é preciso passar por uma assembléia que é organizada entre eles. Existe fila de espera, várias famílias aguardam até que consigam um espaço para ali construírem suas moradias. Os organizadores cedem prioridade para as famílias que mais necessitam. O local é alvo da pobreza, de ameaças de despejo e processos judiciais. As fotos abaixo denunciam o descaso.




















Até quando isso vai durar???

Um comentário:

Jéah disse...

Nossa, 142 familias corresponde a muita gente e eu não sabia que "as coisas" funcionavam assim na rocinha.
O MST tem suas raízes na nossa abolição mal feita, se a política brasileira não fosse tão desorganizada desde o passado, talvez hoje essas pessoas não precisariam passar por isso.
bj grande